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A Seleção | Kiera Cass

30 de junho de 2013 5 comentários
Título: A Seleção
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Nº de Páginas: 368
Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe - e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar

Resenha: A Seleção é o inicio da trilogia distópica da autora americana Kiera Cass.

A história em ambientada em um futuro onde os Estados Unidos deixou de existir e em seu lugar foi constituído Illéa. Uma monarquia onde a população é dividida por um sistema de castas que determinam suas profissões e consequentemente seu poder aquisitivo e grau de influência na sociedade. Tais castas variam de Um à Oito, sendo a primeira a realeza e a segunda o nível mais extremo de pobreza. Acontece que de tempos em tempos para as garotas de Illéa há a possibilidade de tornarem-se uma Um, ou seja, parte da realeza - casando com o príncipe.

Por que isso acontece? Bem, geralmente pensamos que a realeza casará somente com nobres para reafirmar ou criar alianças, mas no caso apresentado no livro isso se aplica somente às princesas, os príncipes deveriam se casar com uma plebeia. Essa plebeia passaria por um espécie de concurso, um reality show, concorrendo com outras candidatas de diversas castas - a Seleção.

America Singer é uma garota da casta Cinco, seu sobrenome faz alusão a profissão exercida por sua casta (Singer = Cantora) que está ligada às Artes. Ela vive um romance proibido com Aspen, um garoto da casta Seis, essa diferença entre as castas cria um problema enorme para a aceitação do relacionamento dos dois. Se envolver com alguém de uma casta inferior é algo que gerava muita burocracia para que houvesse tempo para uma desistência, ainda há o fato de que para uma garota casar-se com alguém de uma casta inferior está fora de cogitação já que ela passaria a pertencer a mesma casta que seu marido. Que pai aceitaria que sua filha enfrentasse uma vida ainda mais difícil?

Mas sonhar é de graça e America segue com a esperança de que eles podem alcançar esse sonho impossível. Eis que a Seleção entra na vida da garota, ela recebe uma carta pedindo que se inscreva e mesmo achando a ideia revoltante America se vê pressionada a fazer a tal inscrição. Acontece que por mais que sua mãe possa insistir nada seria capaz de fazê-la aceitar que a aquela competição toda seria para terminar em um casamento, onde estaria o amor do mesmo? Uma pequena correção: eu disse que nada seria capaz de convencê-la, mas há alguém. Aspen incentiva America a participar da inscrição que ocorreria em toda Illéa para escolher apenas 35 garotas e mesmo sem considerar a possibilidade de se escolhida ela se inscreve e no fim se vê entre as selecionadas para competir pelo coração do Príncipe Maxon 
.
Trata-se de um livro incrível!

A protagonista possui uma energia tão contagiante... é tão teimosa e impulsiva que é muito difícil prever o que virá a seguir. Alguns me disseram que haviam ignorado o livro por se tratar de distopia e de encontrarmos muitas por aí, temendo ser algo repetitivo, garanto que Kiera conseguiu fazer desse livro muito mais do que só mais uma distopia.

Tive uma péssima experiência com o romance da última distopia que li, mas A Seleção deu uma facada no meu trauma recém adquirido porque o romance é tão instigante, é um gostinho de quero mais o tempo todo e fica difícil não se posicionar com relação a isso e não torcer por determinado personagem e ainda mais difícil não sentir aquela sensação  AIMEUDEUSVOUMORRER angustiante por sentir que algo vai dar muito errado.

A final é inesperado e agradeço a Deus por ter lido a sequência, A Elite, no mesmo dia que A Seleção eu poderia ter morrido nesse intervalo de tempo. Agora me resta sofrer e aguardar o lançamento de The One.

PS: Acho que o mundo já sabe, mas repetir sempre é bom, sou Team Maxon.

A Tecnologia no Meio Literário | E-books Desejados

27 de junho de 2013 7 comentários

A presença marcante da tecnologia no meio literário é algo inegável, a própria existência de blogs do gênero é um exemplo. Associando-a com a melhor coisa inventada pelo homem, livros, temos o surgimento de novos talentos com mais possibilidades, divulgação dos mesmos e, dentre outras coisas, livros em formato digital - que mesmo dividindo opiniões podem ser úteis.

Livros nesse formato são mais acessíveis tanto para o leitor quanto para o autor e a chegada dos e-readers amplia esse campo. Livrarias como a Saraiva possuem a categoria Livros Digitais e vira que mexe um novo título tupiniquim surge na Kobo Books ou Amazon.
  • Confira alguns exemplos:

10 dias para roubar o namorado da vizinha: Marcele de repente descobre que está apaixonada pelo namorado da vizinha. Mas, ele vai se mudar em 10 dias. Então ela começa a correr contra o tempo! Uma história divertida, de uma menina que não mede as consequências para conquistar o homem dos seus sonhos.

Melhor Amigo ou Namorado?: Camila e Gustavo são melhores amigos. Se conhecem desde bem novinhos e não conseguem se ver um sem o outro. Camila descobre-se apaixonada por Gustavo e, ao se declarar, recebe a maior decepção de sua vida como troco. Mesmo assim, ela não desiste do melhor amigo. Permanece por perto fazendo o papel que sempre fez, até que ele também percebe que o que sente por ela não é nada do que antes ele imaginava.

O Homem Perfeito: O homem perfeito existe? Apesar de ter vivido relacionamentos turbulentos, Melina está convicta de que, um dia, encontrará o seu homem perfeito. Tanto é verdade que escreveu um pedido ao universo, descrevendo este ser impossível nos mínimos detalhes. O que ela não imagina é que já teve o seu homem perfeito em mãos e o perdeu para sua arqui-inimiga... oh, céus, será que para sempre? Divirta-se com essa comédia romântica e descubra que amores perfeitos não existem, já almas gêmeas... ah, isso sim!


Entre Loucos e Condenados: Abra os olhos... Fabrício atende ao pedido, abre os olhos e percebe que se encontra em algum hospital, mas perdeu a memória e não sabe como chegou lá, se adoeceu, sofreu acidente, está delirando ou em coma; não sabe. Ele vê desenhos e frases nas paredes, um enfermeiro, pacientes, e com o tempo descobrirá o necessário para se recuperar da amnésia: pedir desculpas; passar por etapas, salas incríveis e confrontar seus maiores temores. E terá em mãos, entre outros itens, três fotografias, da mãe que o abandonou enquanto criança, de uma prima que faleceu tragicamente e da amante. Além disso, falar é proibido e os pacientes se comunicam por telepatia. Tudo com um propósito: descobrir o grande trauma que o enclausurou naquele ambiente fantástico, esquisito, angustiante e único.

Entre O Amor E A Magia: Alice Miller é uma garota de 21 anos que estuda História da Universidade Estadual de SunsetFalls. É namorada do Charmoso e egocêntrico Matthew Campbell, filho de um família aristocrata da cidade. Alice descende de uma linhagem de bruxas poderosas, mas ela não sabe disso. Durante as férias de fim de ano, Alice e sua melhor amiga de infância Cassandra Lee retornam a sua cidade River Green, onde Alice será informada de seu destino. Alice conhece um rapaz misterioso, o oposto de seu atual namorado, que a faz se sentir livre e feliz como nunca se sentiu antes. A descoberta de sua descendência deixa sua vida bagunçada, principalmente quando terá que fazer uma escolha: o amor ou a magia?

Corações em Fase Terminal: Cátia, após quase acabar com a própria existência, mergulhada em uma vida de vícios e erros, acorda em um local misterioso, com o coração, manchado, em uma caixa dourada, e uma projeção de si própria, presa em um espelho repugnante. Em meio a uma cidade estranhamente maravilhosa e um amor mais forte que a própria vida, Cátia tem sua última chance de encontrar a cura para seu coração manchado. Descubra o que é o Santuário, o clarão dourado, o templo onde a rosa flutua... Conheça cada personagem e seu coração doente. Cada um deles terá uma última chance para salvar sua vida, devido a seus próprios erros.
A Marcada a Fogo e Amor no Ninho das autoras Josy Tortaro e Maribel Azevedo entre os destaques Kindle.
Sou uma eterna amante dos livros físicos, deixo claro, mas livros digitais também são muito atraentes, há um tempo cogito a possibilidade de me render a eles e os títulos que selecionei são os que mais me atraem. 

Quem sabe eu não os leia em um futuro bem próximo no meu futuro e-reader?

E vocês? Já conheciam todas as obras anteriores? Possuem algum outro título em mente?

O que Stephenie Meyer diria se...

25 de junho de 2013 5 comentários
Visse esse outdoor!

Minha reação...

Depois do espanto o jeito foi rir!

A internet sempre tem algo estranho escondido, no mesmo dia encontrei o Harry Potter negro e drogado - dá pra acreditar?

Alguém já tinha visto isso?

[Top 10] Casais Literários Que Me Fizeram Suspirar...

16 comentários
 Eu tinha planejado escrever esse post na semana do Dia dos Namorados tinha todo aquele amor no ar, mas não consegui, então espero que mesmo assim apreciem a lista, um amor literário nunca é demais.

Como bom leitores que somos temos vários amores literários, temos personagens fictícios reais que mantemos um relacionamento amoroso eterno e que ficam nos rondando vez ou outra, sempre temos aquele casal, no meu caso é aquele cara. Se torna difícil esquecê-los, pra mim é algo impossível - fico vivendo meu próprio romance com meus personagens...

Enfim, separei alguns casais que me encantaram em diversos momentos, espero que gostem e que compartilhem comigo quais os que encantaram vocês.

Não se preocupe, não me incluí em nenhum deles, não dessa vez...
  • Anna e Étienne
Meu Étienne!

Agora que esclarecemos esse ponto importante podemos prosseguir.


 Não tinha muitas esperanças no que diz respeito a esse livro, mesmo com tantas resenhas positivas, mas eis que o Submarino me obriga a comprá-lo e não paro de pensar no quanto fui idiota por não lê-lo antes. Esse sentimento é bem comum entre os que leem Anna e o Beijo Francês, o livro guarda um casal apaixonante e como se isso não fosse o suficiente faz com que viajemos à Paris.
  • Nora e Patch

Nora e Patch não poderiam deixar de marcar presença.

Hush Hush foi o único romance com anjos que sucumbi em um enxurrada que teve há um tempo e que tem meu coração, não me conformo por ter chegado ao fim. Procurando um bad boy apaixonado pra me chamar de anjo...
  • America e Maxon
Essa montagem, não é linda? Minha amiga fez, ela é um gênio.

A Seleção se tornou uma paixão literária para mim e eu não deixaria uma referencia a obra de fora. Deu pra notar meu shipper, não é? Sou Team Maxon \o/
  • Emma e Dex

    Um amor com idas e vindas durante vinte anos que me fez chorar rios de lágrimas no ano do meu nascimento, 1995 foi o ano em que Dexter foi mais idiota, mas ainda assim não há como negar de que o casal criado por Davis Nichols é um dos meus favoritos.
    • Clary e Jace

    Eu sou uma Caçadora de Sombras durona e não saberia disso se não fosse Os Instrumentos Mortais.
    Mas brincadeiras a parte, Jace e Clary e toda a sua conturbada relação me deixaram aficionada em um período em que jurei não ler romances sobrenaturais. Foi ótimo cair em tentação...
    • Hazel e Gus

    Me apaixonei por Augustus e Hazel gradativamente do mesmo jeito que alguém cai no sono... Leia isso e entenda o que senti com a história desses dois.
    • Elizabeth e Sr. Darcy

    Sr. Darcy: Por que fez essa pergunta?
    Elizabeth: Para analisar o seu caráter
    Sr. Darcy: E o que descobriu?
    Elizabeth: Muito pouco. As várias versões que ouvi a seu respeito me intrigaram. 
    Sr. Darcy: Espero esclarecê-las melhor no futuro...
    Sem mais...

    • Edward e Bella


    Talvez você não ache a trama das melhores, ou os personagens dos melhores, talvez você tenha razão, mas esse é um casal super importante pra mim e eu nunca deixaria de incluí-lo.

    • Lily e Snape

     Um casal que nunca foi um casal, mas que arrancou suspiros e lágrimas de muitos. Alguns imaginam o que poderia ter sido outros simplesmente aceitam o sempre, que sozinho explicou muita coisa e perpetuou os sentimentos de um dos meus personagens favoritos.

    • Abby e Travis


    Desastre. Não há  palavra que melhor descreva o casal. Quando comecei o livro pensei que Travis poderia ser o desastre em questão, mas cheguei a conclusão que trata-se de ambos, na verdade o fato de estarem juntos é um desastre.

    Em um minuto mil maravilhas e tudo está bem, no seguinte um desentendimento é capaz de arrastar o mundo pro redemoinho de seus problemas - ninguém escapa.
    Dá pra notar que a lista é bem é eclética, não é? Acontece que os casais sugiram em períodos distintos, em alguns casos eu era uma leitora bem diferente da que sou hoje, mas isso de forma alguma os desmerece.

    Acho que fazer esse tipo de seleção entre personagens é algo muito complicado e tenho certeza que acabei deixando muitos de fora, mas estou satisfeita com o resultado.

    Quais são seus casais favoritos?

    Por que abandonar um livro pode ser algo difícil?

    20 de junho de 2013 7 comentários
    Abandonar um livro nunca é algo bom, mas você já tentou entender porquê? Você é desprendido a ponto de não se importar ou sente um aperto no peito vez ou outra? Há muito tempo não visito este site e quando dou ar da graça me deparo com esse texto, que trata exatamente dessa questão.

    Isso enquanto eu sofria por estar abandonando alguns livros, confira...


    Você pode não estar gostando ou entendendo nada, mas vai dizer se não é extremamente agonizante abandonar um livro meio lido?

    Esse exemplo, aliás, não é único. Muitos dos meus colegas dizem que assistem uma novela ou série até o fim, mesmo que esteja chata ou que não estejam mais gostando, porque “não podem largar meio” ou até mesmo porque querem saber o fim.

    Ninguém quer desistir. A desistência vem com um sentimento inevitável de culpa. Mas tomar uma decisão consciente de largar um livro (ou outra atividade não terminada) pode ser na verdade bastante libertador.

    Na era do e-reader, desistir de um livro nunca foi tão fácil: não é nem preciso se levantar da cadeira para pegar outro na prateleira. Mas a escolha de terminar um relacionamento com um livro prematuramente permanece estranhamente perturbadora.

    “Isso vai contra a forma como fomos arquitetados”, explica Matthew Wilhelm, psicólogo clínico da Califórnia, EUA. “Há uma tendência para que percebamos objetos como ‘acabados’ ou ‘inteiros’, embora que eles possam não ser. Essa motivação é muito poderosa e ajuda a explicar a ansiedade em torno de atividades inacabadas”.

    A ideia de parar no meio do caminho é estressante, mas, ainda assim, nós fazemos isso. E até mesmo nos gabamos. GoodReads, uma comunidade online de leitores, permitiu que seus 18 milhões de membros classificassem os livros iniciados mais inacabados de todos os tempos. 7.300 membros votaram, com o topo da lista ficando com “Ardil 22″, clássico do americano Joseph Heller, e livros como a série “Senhor dos Anéis” em segundo lugar.

    Leitores que usam plataformas digitais abandonam livros com frequência. Sara Nelson, diretora editorial de livros e Kindle na Amazon.com, disse que acredita que os e-leitores têm a capacidade de começar e parar de ler livros dependendo de seu humor. “Então, enquanto você pode parar no meio do caminho, você também pode facilmente voltar para o livro mais tarde”, diz.

    Embora as razões óbvias para abandonar livros sejam distração e tédio, o comportamento também pode ser uma reação contra o tipo de escrita, no qual a técnica supera o simples fato de contar histórias. Ou seja, livros muito densos, complicados ou difíceis de ler são mais abandonados.

    Certos tipos de pessoas são mais propensas a continuar lendo algo que não estão gostando ou entendendo. Dr. Wilhelm teoriza que as pessoas competitivas, com personalidade tipo A, são mais propensas a abandonar um livro, porque elas tendem a ser motivadas por recompensas e riscos e, “se não houver consequências ou reconhecimento público, por que terminar?”.

    Por outro lado, ele acredita que pessoas de personalidade mais descontraída, do tipo B, podem nem começar um livro que elas sabem que não vão terminar. O motivador mais importante para terminar um livro, segundo o Dr. Wilhelm, é pressão social – razão pela qual os clubes de livros são tão bons em conseguir que os leitores cheguem ao epílogo.

    De acordo com a bibliotecária Mary Wilkes Towner, os leitores devem ter permissão para parar quando quiserem, a fim de desassociar a leitura de uma obrigação, como costumava ser na infância, em que ler era uma tarefa. “Eu descobri que as pessoas nos seus 30 anos se sentem culpadas ao largar um livro da mesma maneira que se sentiam quanto tinham que comer tudo no seu prato quando eram crianças”, conta.

    Continuar a ler é uma tarefa de persistência, sem dúvida. Mas é preciso saber como se motivar. A psicóloga Meena Dasari, que atende crianças em seu consultório particular, diz que a capacidade de manter uma tarefa depende de quais sentimentos atribuímos a ela. “Se você disser: ‘Eu não sou inteligente o suficiente’, então é provável que você desista. Mas se você disser: ‘Este é apenas um livro difícil’, você é mais propenso a completá-lo”, argumenta.

    A chave para terminar um livro pode ser escolher o enredo certo e a melhor hora para ler. Isso aumenta drasticamente o número de livros que as pessoas completam na vida.
    Se você decide ler algo em uma época que está cheia de preocupações com o trabalho, pode estagnar ou não gostar. Já de férias, tudo pode ter um significado diferente. Por outro lado, uma jovem pode adorar a paixão de Anna Karenina, mas uma mãe mais tarde na vida pode ver a protagonista como egoísta e irresponsável.

    Mas, seja o que e quando você decidir ler, o importante é se lembrar de uma coisa: você pode parar no meio. É só querer.
    E pra você? Essa tarefa é difícil ou não?

    Já imaginou os livros como tema do seu casamento?

    6 comentários

    Outro dia me deparei com a foto de um casal que se casou em uma livraria paulista no fim do ano passado e fiquei me perguntando o que mais poderia existir por aí para pombinhos bookaholics. Confira que encontrei...


    Obs: Esse convite é perfeito!





    Confesso que nunca pensei que uma decoração do gênero poderia existir, sempre que pensava em casamentos temáticos surgiam mil ideias diferentes, admito, muitas delas bizarras e nenhuma incluía literatura. Mas eis que surge esse site (por favor, clique no link anterior *.*) e mostra que minhas concepções estavam completamente erradas e que existe o casamento temático perfeito.

    O que acharam? Alguém aí se casaria com uma decoração parecida?

    Me bateu uma vontade de me casar só pela decoração... Quem sabe daqui há muitos anos rsrs

    Beijos.

    [Vida de Vestibulanda] O peso de uma simples pergunta...

    11 de junho de 2013 4 comentários
    Há algum tempo citei a visão infantil com relação as profissões, acontece que praticamente tudo que escrevo faz com que eu reflita sobre outros assuntos e eu me peguei pensando em minhas atuais dúvidas e opções.

    Em diferentes fases da vida é comum que nos perguntem:

    - O que você vai ser quando crescer?
    Acontece que quando se é criança a pergunta parece leve, despreocupada, até mesmo sem grande importância. As respostas são inúmeras, um monte de profissões de uma vez ou uma diferente a cada dez minutos, mas depois que a gente ela parece pesar uma tonelada, acaba sendo jogada sendo jogada sobre os ombros daquele que irá respondê-la, se torna desagradável de se ouvir...

    Não sei como é ou foi pra você, mas é dessa forma que venho me sentindo a respeito e acho que é o mesmo que a grande maioria. Sempre tive um orgulho imenso por ser uma das poucas entre meus amigos a saber o que fazer e encher o peito ao responder a pergunta anteriormente citada.

    Acontece que venho sentindo um medo tremendo nos últimos tempos e a ideia de encontrar alguém pra dar um bom conselho me pareceu bem reconfortante.

    Estou há bastante tempo pensando em escrever a respeito disso por aqui, mas acontece que foi justamente o motivo dessa minha breve ausência que me obrigou a finalmente abordar o assunto.

    O monstrinho do Vestibular me fez sua vítima e fiz a primeira prova, de muitas, no último fim de semana. Os dias que antecederam a temida prova me deixaram completamente angustiada e nada que eu escrevia era bom o suficiente para compartilhar com vocês, peço desculpas.

    A Vida de Vestibulanda com certeza vai tentar nos afastar novamente, mas prometo fazer o máximo para impedi-la. Finalizo nosso reencontro com um pedido, preciso de conselhos pra lidar com toda essa situação e se você já passou por essa fase maravilhosa compartilhe sua experiência nos comentários, o desespero da blogueira aqui está quase infinito...

    Beijos

    O brasileiro não lê! Será mesmo?

    5 de junho de 2013 11 comentários
    Ontem, uma amiga me mostrou um texto sobre o hábito de leitura dos brasileiros que achei mais que incrível.    Todo mundo diz que o brasileiro não lê e de fato o número de leitores por aqui não é grande o suficiente, mas será mesmo que essa afirmação é de fato correta?

    Será que as poucos a mudança, mesmo que pequena, já não está acontecendo?

    Decidi que mostrar o texto a vocês era a melhor coisa que eu poderia fazer, o autor dessas palavras tão bem colocadas é Danilo Venticinque e ele foi publicado no site da Revista Época. Considero a opinião de vocês importante e gostaria muito de saber o que pensam a respeito...

    O brasileiro não lê. Ao menos é isso que eu tenho escutado. Por obrigação profissional e por obsessão nas horas vagas, costumo conversar muito sobre livros. Com uma frequência incômoda, não importa qual é a formação de quem fala comigo, essa frase se repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas, escritores e até executivos de editoras já me disseram que o brasileiro não lê.

    Quando temos dificuldade para entender uma frase, uma boa técnica de aprendizado é repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros professores de inglês me ensinou isso. Nunca pensei que fosse usar esse truque com uma frase em português. Mas, depois de ouvir tantas vezes que o brasileiro não lê, e de discordar tanto dos que dizem isso, resolvi tentar fazer esse exercício. Talvez enfim eu os entenda. Ou talvez eu me faça entender.

    O brasileiro não lê, mas a quantidade de livros produzidos no Brasil só cresceu nos últimos anos. Na pesquisa mais recente da Câmara Brasileira do Livro, a produção anual se aproximava dos 500 milhões de exemplares. Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada brasileiro, se o brasileiro lesse.

    O brasileiro não lê, mas o país é o nono maior mercado editorial do mundo, com um faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras estrangeiras têm desembarcado no país para investir na publicação de livros para os brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi a gigante espanhola Planeta, em 2003. Naquela época, imagino, os brasileiros já não liam. Outras editoras vieram depois, no mesmo movimento incompreensível.

    O brasileiro não lê, mas desde 2004 o preço médio do livro caiu 40%, descontada a inflação. Entre os motivos para a queda estão o aumento nas tiragens, o lançamento de edições mais populares e a chegada dos livros a um novo público. Um mistério, já que o brasileiro não lê.

    O brasileiro não lê – e os poucos que leem, é claro, são os brasileiros ricos. Mas a coleção de livros de bolso da L&PM, conhecida por suas edições baratas de clássicos da literatura, vendeu mais de 30 milhões de exemplares desde 2002. Com seu sucesso, os livros conquistaram pontos de venda alternativos, como padarias, lojas de conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm feito um esforço irracional para levar seu acervo a mais brasileiros que não leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos de venda porta-a-porta de grandes empresas de cosméticos. Não é preciso nem sair de casa para praticar o hábito de não ler.  

    O brasileiro não lê, mas vez ou outra aparecem best-sellers por aqui. Esse é o nome dado aos autores cujos livros muitos brasileiros compram e, evidentemente, não leem. Uma delas, a carioca Thalita Rebouças, já vendeu mais de um milhão de exemplares. Seus textos são escritos para crianças e adolescentes – que, como todos sabemos, trocaram os livros pelos tablets e só querem saber de games. Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou um fenômeno editorial com seus romances de fantasia. Ele é o símbolo de uma geração de novos autores do gênero, que escrevem para centenas de milhares de jovens brasileiros que não leem.

    O brasileiro não lê – e, mesmo se lesse, só leria bobagens. Mas, há poucos meses, um poeta estava entre os mais vendidos do país. Em algumas livrarias, a antologia Toda poesia, de Paulo Leminski (1944-1989), chegou ao primeiro lugar. Ultrapassou a trilogia Cinquenta tons de cinza, até então a favorita dos brasileiros (e brasileiras) que não leem.

    Na semana passada, mais de 40 mil brasileiros (que não leem) eram esperados no Fórum das Letras de Ouro Preto. Eu estava lá. Nas mesas de debates, editores discutiam maneiras de tornar o livro mais barato e autores conversavam sobre a melhor forma de chamar a atenção dos leitores. Um debate inútil, já que o brasileiro não lê. A partir desta semana, entre 6 e 16 de junho, a Feira do Livro de Ribeirão Preto (SP) deve receber mais de 500 mil pessoas. Na próxima segunda-feira (10), começa a venda de ingressos para a cultuada Festa Literária Internacional de Paraty, que inspirou festivais semelhantes em várias outras cidades do país. Haja eventos literários para os brasileiros que não leem.

    Na pesquisa Retratos da Leitura, divulgada no ano passado, metade dos brasileiros com mais de 5 anos disse não ter lido nenhum livro nos últimos três meses. É compreensível, num país em que há poucas livrarias, as bibliotecas públicas estão abandonadas e 20% das pessoas entre 15 e 49 anos são analfabetas funcionais. Mas há outra metade. São 88,2 milhões de leitores. Alguns se dedicam mais à leitura; outros, provavelmente a maior parte deles, são leitores ocasionais. Há um enorme potencial para crescimento, mas já é um número animador.

    Os brasileiros começaram a ler. Falta começar a mudar o discurso. Em vez de reclamar dos brasileiros que não leem, os brasileiros que leem deveriam se esforçar para espalhar o hábito da leitura. Espalhar clichês pessimistas não vai fazer ninguém abrir um livro.

    Eu poderia ter repetido tudo isso para cada pessoa de quem ouvi a mesma frase feita. Mas resolvi escrever, porque acredito que o brasileiro lê.
    *
    Então o que acharam? 
    Ele disse tudo ou vocês tem algo mais a dizer?
    Deixe sua opinião nos comentários...

    Beijos

    A Culpa é das Estrelas | John Green

    4 de junho de 2013 13 comentários
    Título: A Culpa é das Estrelas
    Autor: John Green
    Editora: Intrínseca
    Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

    Resenha: Você com certeza já ouviu falar desse livro. Não adianta negar, a probabilidade de topar com Augustus e Hazel é imensa e não acho que faça parte da exceção.

    Demorei bastante para me sentir pronta pra escrever a respeito, mas tenho certeza que nada que eu escreva será capaz de fazer com que me expresse corretamente sobre tudo que o livro me proporcionou.

    Hazel Grace é uma adolescente solitária que se vê obrigada por seus pais a se relacionar um pouco mais com outras pessoas, mas há um ponto um pouco desestimulante. A garota, com câncer, deve se encontrar com pessoas que enfrentam a mesma doença - algumas em melhor situação que outras, mas isso não faz da reunião menos deprimente.

    Mesmo que com certa má vontade Hazel atende ao pedido dos pais e ao fazê-lo conhece Augustus Waters, que está se recuperando de um osteosarcoma, inteligente, bonito, mestre em sorrisos tortos que arrancam suspiros e uma voz capaz de arrepiar.

    A posterior relação entre ambos é algo delicioso de se acompanhar, a maneira que verdadeiramente se aproximam me manteve com um sorriso abobalhado. Hazel compartilha com Augustus o objeto que direciona enorme paixão, que a intriga enormemente e que não tem o hábito de compartilhar. Ela com compartilha com ele um livro.

    Ambos têm indagações semelhantes e passam a desejar encontrar as respostas. Consegui-las não seria algo fácil, mas quem disse que eles desistem? Os jovens iniciam uma jornada de amizade, descobertas e amor.

    A escolha do narrador em primeira pessoa faz de Hazel companhia constante e estar "dentro de sua cabeça" durante cada momento foi algo maravilhoso para mim. Em um primeiro momento pensei que poderia se tornar algo maçante, que em algum ponto o fato dela estar em um estágio avançado de câncer se sobrepor ao resto da trama e a doença se tornar o grande destaque do livro, o assunto mais explorado. Nesse livro a doença está sempre a espreita, sempre rondando, mas não consegue tirar o brilho dos personagens ou dos seus objetivos.

     Não sou fã de livros que acabam deixando a doença se tornar protagonista e fiquei extremamente feliz ao comprovar que esse não era o caso de A Culpa é das Estrelas.

    Concluí que se trata do tipo de livro onde você começa sorrindo e sabe que terminará chorando, mas não se importa nenhum pouco. É aquela leitura rápido que inconscientemente, ou não, passamos a enrolar porque não queremos abandoná-la. A Culpa é das Estrelas fez com que eu sorrisse timidamente, suspirasse algumas vezes, soltasse gargalhadas e me debulhasse em lágrimas.

    Amei cada segundo ao lado de Hazel e como ela me apaixonei gradativamente por Augustus. Abri o livro cheia de expectativas e o fechei com um sorriso por ter certeza que tinha em mãos um dos meus livros favoritos.

    Wishlist da Revolta | Esperar por um livro nunca foi tão torturante...

    3 de junho de 2013 17 comentários
    Antes de mais nada preciso que fique sabendo de uma coisa:

    Li A Seleção e A Elite de uma vez só e CARAMBA! estou apaixonada.

    Não, não irei escrever sobre esses livros hoje, mas sim é importante que eu cite essa mais recente paixão literária. Acontece que ao terminar A Elite fiquei extremamente inconformada com o tempo que precisarei esperar pelo próximo volume, eu sei que a Kiera  precisa escrever um fim que faça jus aos anteriores e, claro, que alcance minhas expectativas, mas e quanto aquele tempo infeliz entre o lançamento nos EUA e aqui?

    Ele é o que realmente me incomoda, porque é muito imprevisível. Esse período é uma tortura medieval para os infelizes que precisam esperar. Eu faço parte desse grupo de torturados infelizes desesperados e mesmo tendo 99% de certeza de que esse tempinho lazarento não será muito grande quando se trata de The One, não consigo parar de pensar nos livros que estou esperando há cem anos luz e que tudo indica logo serão lançados - tenho fé.

    Acabei fazendo uma lista dessas obras, lista essa que eu chamo de Wishlist da Revolta*...
    *Você não deve rir!


    1. Jessica Rules In The Dark Inside: A palavra revolta é muito fraca pra definir o que sinto com a espera por esse livro. Eu li Como se livrar de um vampiro apaixonado no ano de lançamento, repito: no ano de lançamento, alguém sabe dizer que ano foi? Não tenho certeza, mas acho que foi em 2011.

    Sem mais palavras!

    2. Abandono: Sou fã da Meg Cabot, eu poderia ler uma lista de compras escrita por ela e ficar muito feliz. Passei por uma fase, bem traumática por sinal, em que eu buscava de forma incansável qualquer noticia sobre os próximos lançamentos dela. Foi nessa época que eu ouvi falar de Abandono, ou melhor, Abandon quando não tinha nem previsão de lançamento nos EUA. Você sabe quando ele foi lançado por lá? Em 2011.

    Dá pra notar que 2011 não foi uma ano muito bom, não é?

    3. Speak: Apesar de conhecer a trama de cor e salteado há bem mais tempo que os livros anteriormente citados, a real vontade de lê-lo chegou bem depois. Veja bem, me interessei pela história ao assistir ao filme, mas eu tinha 10 ou 11 anos e não me sentia pronta pra lê-lo - nessa época o fato de não haver uma edição em português a minha disposição não era um problema. Mas eu cresci e estou pronta para lê-lo, isso já faz um tempinho...


    4. Twenty Boys Summer: Me lembro claramente de ter sido perseguida por esse livro há um tempo, coisa que transformou a vontade de lê-lo em algo desesperado. Nunca li um resenha negativa a respeito e a capa me deixou encantada. A Novo Conceito iria publicá-lo por aqui, mas acredito que até hoje nada.

    Veja, passei um bom século sem internet e me desatualizei sobre esse caso em particular. Por isso não faço ideia do que porque da não publicação ou se ele acabou sendo lançado completamente repaginado, se souber de algo me avise, ok?

    5. Alice Brown's Lessons in The Curious Art of Dating: Não faz tanto tempo que esse livro foi lançado em terras gringas, esse aqui foi lançado por lá no ano passado então não como se eu tivesse muito que reclamar, mas  sabe quando você encontra um livro e quer ler naquele instante? Pois é, esse livro me pareceu o chick-lit assim que li sua sinopse.

    Não o tive em mãos tão rápido quando desejava, mas pelo menos a Editora Valentina irá lançá-lo ainda esse  ano - o que torna tudo bem melhor.

    6. Incarnate: Outro livro lançado no ano passado e que roubou meu coração, eu sou confusa demais pra conseguir explicar algo sobre a trama desse livro em especial de forma coerente, mas acho que você já topou com ele por aí. É que essa coisa de Alma Nova e Sem Alma realmente me interessou...

    Eu poderia incluir muitos outros títulos aqui, mas preferi manter a lista breve e composta de livros com lançamento a espreita. Tudo indica que com exceção de Twenty Boys Summer todos os livros acima serão lançados ainda esse ano.

    Sendo o livro 1 lançado pela Editora Arqueiro, o 2 pela Galera Record e o 3, 5 e 6 pela Editora Valentina - que por sinal tem grande parte do meu amor por estar lançando esses três livros em especial.

    E você? Sofre com a espera por algum outro livro? Deixe os títulos nos comentários podemos sofrer juntos.

    PS: Um conselho: não acompanhe os mais vendidos deste site se tem amor a sua sanidade.
     
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